sexta-feira, 2 de janeiro de 2009

A sinfonia

"Minha alma é uma orquestra oculta; não sei que instrumentos tangem e ragem, cordas e harpas, timbales e tambores, dentro de mim. Só me conheço como sinfonia." O Livro do Desassossego, de Pessoa

sexta-feira, 19 de setembro de 2008

Dhanwantari Mantra

"Om namo Bhagvate vasudevaya
Dhanwantaraye Amrutakalashahastaya
Sarvamayavinashaya
Trilokyanadhaya Bhagavate Namaha"

quarta-feira, 30 de abril de 2008

Lua Morna

" Luâ fika ku mi más um kusinha
Dexâ-m lambuxa na bo,
Limia nha korpu ku káima!
Luâ dés ki tempu na altura
Bu limia préta, bu limia bránka, Luâ!
Luâ riba riba mutu riba,
Pa riba simbrom ku tambarinha,
Riba trópa ku nhu pádri, Luâ!
Luâ nóba sima Rikardina
Más redónda ki Putchutcha
Xeia sima petu-Sheila, Luâ!
Lua, limia riba xeia!
Xeia, lua, limia, riba!"
Música deliciosa da maravilhosa Mayra Andrade

domingo, 30 de março de 2008

A Cidade da Madrugada

Nas palavras do Poeta, és mulher, amor, navalha. Em mim, és repouso, doença, sonho, corpo maior.
Nínguém te olhou, crua e sumarenta como és, e enfim, todos te olharam... Ninguém te cantou como o Ary: "No castelo ponho o cotovelo em alfama descanso o olhar e assim desfaço o novelo de azul e mar. À Ribeira encosto a cabeça almofada da cama do Tejo com lençóis bordados à pressa na cambraia de um beijo. Lisboa menina e moça menina da luz que os meus olhos vêem, tão pura teus seios são as colinas, varina pregão que me trás à porta, ternura. Cidade a ponto luz, bordada toalha à beira mar, estendida lisboa menina e moça, amada Cidade mulher da minha vida. No Terreiro eu passo por ti mas da Graça eu vejo-te nua quando um pombo te olha sorri és mulher da rua. E no bairro mais alto do sonho ponho o fado que soube inventar aguardente da vida e medronho que me faz cantar. Lisboa no meu amor, deitada cidade por minhas mãos, despida lisboa menina e moça, amada cidade mulher da minha vida." José Carlos Ary dos Santos

O Povo das Estrelas

É aqui que me início...esta é a porta entre o corpo, a língua e o chão.
Aqui comemoro a utilidade da beleza de nascermos diferentes e nos oferecermos ao vento, habitando as cores, com o canto a aproximar o abraço que nos alimenta o sonho.
Aqui me torno parte das vozes de cada olhar...
Assim é, e que assim seja:
" O céu é o meu tecto; a terra a minha pátria e a liberdade é a minha religião."
De nós, ciganos, os nómadas-poetas, começa a música. Descalçem os sapatos que o baile vai começar...

terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

Missangas

" Para lá da fantasia e da imaginação existe sempre uma dimensão oculta, que ultrapassa a cultura própria do povo que a criou...
...A essência é exactamente esse outro lado, invisível, secreto, que intuímos e nos é revelado para lá da narrativa que o suporta..."
Paula Chambel

O meu coração tem muitos países, muitos sentidos...mas só uma língua.